Conta de luz fica mais cara: Aneel anuncia bandeira vermelha para junho

Conta de luz fica mais cara: Aneel anuncia bandeira vermelha para junho

Agência elevou custo da energia em junho devido à baixa nos reservatórios

 

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que, devido à recente baixa nos reservatórios, a bandeira tarifária para o mês de junho será alterada para vermelha patamar 1. Essa mudança implica um acréscimo de R$ 6,00 a cada 100 kWh consumidos na conta de luz dos brasileiros. A decisão foi tomada em resposta à redução do volume de chuvas e à consequente diminuição da geração de energia pelas hidrelétricas, conforme as projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

 

Com a diminuição das afluências nos reservatórios, o acionamento de usinas termoelétricas, que apresentam custos de produção mais elevados, se torna necessário. Esta situação justifica a alteração na bandeira, que estava verde nos meses anteriores, servindo como um alerta para o uso consciente da energia elétrica por parte dos consumidores.

 

O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel atua como um indicador das condições de geração de energia no país. Quando há condições favoráveis, a bandeira é verde e não há custo extra para os consumidores. No entanto, em momentos de menos favorecimento, são acionadas as bandeiras amarela, vermelha patamar 1 ou vermelha patamar 2, que resultam em cobranças adicionais para cobrir os custos mais altos da geração.

 

Para o mês de junho, a bandeira vermelha patamar 1 significa um custo extra de R$ 44,63 por megawatt-hora (MWh) utilizado, equivalente a R$ 4,46 a cada 100 kWh. Esse valor será automaticamente repassado nas contas de luz, impactando diretamente tanto os consumidores residenciais quanto os comerciais.

 

A Aneel reafirma a importância do consumo consciente de energia como uma estratégia para minimizar os impactos financeiros e ambientais relacionados ao acionamento das usinas termoelétricas. A expectativa é que, com a melhoria das condições climáticas, a bandeira possa voltar a ser ajustada para patamares mais baixos nos próximos meses.

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