Delegado diz que dinheiro levado de cooperativa em MT foi depositado em contas; 14 presos

Na última quinta-feira, a cidade de Brasnorte foi palco de um audacioso assalto à agência da cooperativa Sicredi, que resultou em um prejuízo significativo e gerou uma intensa mobilização das forças de segurança. O delegado Sued Dias Júnior, chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), revelou detalhes sobre a investigação em andamento, destacando o uso de contas-correntes por parte dos criminosos para ocultar o dinheiro roubado.
De acordo com o delegado, os suspeitos realizaram depósitos em contas correntes logo após o crime. “Sobre dinheiro, possivelmente na quinta e na sexta houve o depósito em contas-correntes. Já pedimos o bloqueio da conta de todos eles, quebra de sigilo bancário e vamos identificar se esse dinheiro realmente está lá e se realmente tenha sido movimentado na conta de terceiro. Esse terceiro também será responsabilizado pelo crime”, afirmou. Essa ação demonstra a seriedade com que a polícia está tratando o caso, buscando não apenas recuperar os valores subtraídos, mas também desmantelar toda a rede envolvida no episódio.
Embora o delegado tenha reconhecido a gravidade da situação, ele optou por não divulgar o valor exato roubado, citando preocupações com a segurança: “Essa informação a gente não passa (sobre o valor) pra não estimular esse tipo de crime”. Essa precaução é fundamental para evitar que informações privilegiadas possam servir de incentivo para novas ações criminosas.
A resposta rápida da polícia resultou na prisão de 14 pessoas relacionadas ao crime, incluindo os quatro executores diretos do assalto, além de empresários locais que supostamente prestaram apoio logístico aos criminosos. Em uma operação conjunta, parte da quadrilha foi capturada em Rondônia, enquanto outros foram apanhados em Brasnorte. O delegado Fred Murta relatou que três dos envolvidos tentaram se esconder em um hotel em Vilhena, mas foram localizados e presos pouco depois.
A investigação continua a todo vapor, com o blocking das contas e a coleta de provas que podem levar a outras prisões e à elucidação completa do caso. O comprometimento da polícia em desmantelar essas organizações criminosas é evidente e reflete um esforço contínuo em garantir a segurança da população e preservar a ordem pública em toda a região.
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