Garotos de programa confessam matar homem e jogar corpo em lagoa em Sinop
Na última quarta-feira, 1º de Outubro, a Polícia Civil de Sinop deu um importante passo na investigação do homicídio de Hudson da Silva, de 38 anos, encontrado sem vida em uma lagoa em Sinop. Dois adolescentes, com idades de 15 e 16 anos, foram apreendidos sob suspeita de envolvimento no crime, que chocou a comunidade local.
A investigação, liderada pela Divisão de Homicídios sob a supervisão do delegado Braulio Cunha Junqueira, revelou que os jovens foram identificados em menos de sete horas após o início das diligências. Ambos confessaram sua participação no assassinato, revelando detalhes perturbadores sobre o que motivou o ato violento.
Segundo os relatos, Hudson havia contratado os menores para um programa sexual, mas ao se recusar a pagar pelo serviço, desencadeou uma série de eventos trágicos. Durante a madrugada de terça-feira (30), enquanto a vítima dormia, os adolescentes atacaram-lhe brutalmente com um pé de cabra, golpeando sua cabeça e barriga, antes de enforcá-lo com uma toalha.
Após o assassinato, o corpo de Hudson foi descartado na madrugada seguinte, lançado no Rio das Garças, próximo à lagoa onde foi eventualmente localizado. Os adolescentes não apenas mataram a vítima, mas também permaneceram em sua residência, de onde roubaram diversos objetos de valor. Utilizando o carro da vítima, realizaram várias viagens para transportar os bens até a casa de um dos envolvidos. O veículo, entanto, acabou se acidentando e foi encontrado mais tarde em uma vala de escoamento de água na mesma estrada Selene.
Na tentativa de encobrir o crime, os adolescentes limparam o imóvel antes de fugirem. As autoridades conseguiram apreender um dos adolescentes no bairro Jardim Novo Horizonte, enquanto o outro foi localizado no Jardim dos Ipês. Parte dos objetos roubados foi recuperada pelas forças policiais.
A investigação sobre os acontecimentos continua, refletindo a gravidade da situação e suas repercussões para a comunidade. A apreensão dos adolescentes levanta um debate sobre a violência juvenil e os fatores que levam a tais atos extremos. O caso permanece sob acompanhamento atento da Polícia Civil, que busca esclarecer todos os detalhes envolvidos nessa tragédia.
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