“Sabemos o que podemos significar na vida de tantas pessoas”, reflete desembargadora em seminário

“Sabemos o que podemos significar na vida de tantas pessoas”, reflete desembargadora em seminário

A experiência compartilhada ao longo de dois dias intensos de formação trouxe à tona, com ainda mais força, a essência da Justiça Restaurativa, um modo de estar no mundo pautado pelo respeito, empatia e responsabilidade coletiva. Foi nessa perspectiva sensível que o Seminário “Justiça Restaurativa na Educação e na Ambiência Institucional” se desenvolveu, reunindo e qualificando 125 profissionais da Educação como Facilitadores de Círculos de Construção de Paz. A formação ocorreu nos dias 13 e 14 de novembro, promovida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) por meio do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur).

No encerramento da formação, a desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, reforçou o valor simbólico e transformador dessa jornada, conduzida com delicadeza e inspiração.

“Porque cada um dos que aqui estão e daqueles que não puderam estar, mas que estão conectados com essa nossa missão, sabem do que nós podemos significar na vida de tantas outras pessoas, mas especialmente ser um agente transformador com o nosso exemplo. Nós somos criados para sermos cada vez mais aperfeiçoados. E sempre que estamos diante de situações em que às vezes nos faltam recursos… me coloco dentro da minha singeleza, do meu verdadeiro tamanho. Que isso então possa impregnar o nosso coração, a nossa mente, o nosso dia-a-dia, porque é disso que o mundo está precisando”, declarou.

A programação, estruturada para valorizar falas, práticas e trocas de experiências, possibilitou que o grupo revisitasse conceitos fundamentais e fortalecesse o compromisso com a promoção de ambientes mais colaborativos e pacíficos, reforçando e reconhecendo o protagonismo que exercem na consolidação da cultura da paz.

O coordenador-adjunto do Nugjur, juiz Luis Otávio Pereira Marques, destacou que os dois dias de trabalho intenso foram revigorantes. “Eu sou facilitador também. Nesses dois dias, dialogamos bastante a respeito do poder transformador que é a cultura da paz. Encerramos hoje mais uma edição do nosso seminário da Justiça Restaurativa, um encontro marcado por reflexões profundas, trocas valiosas e pela reafirmação do compromisso coletivo com a construção de ambientes mais humanos, colaborativos e pacíficos”.

Realizado nos dias 13 e 14 de novembro, o seminário reafirma o compromisso do Tribunal de Justiça de Mato Grosso com a difusão da Justiça Restaurativa como política pública, em alinhamento com a Resolução nº 225/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e com a Resolução nº 13/2017 do TJMT, que instituiu o NugJur no estado.

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