Sinop: alvos de operação usavam contas de ‘laranjas’ para lavagem de dinheiro, diz delegado

Sinop: alvos de operação usavam contas de ‘laranjas’ para lavagem de dinheiro, diz delegado

O delegado da Polícia Civil de Sinop, Getúlio Daniel, detalhou sobre a operação Garateia, deflagrada hoje com foco na desarticulação de um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Norte do Estado. São 47 mandados de busca e apreensão domiciliar e 34 para prisão preventiva. Somente em Sinop, são cumpridos 16 mandados entre busca e apreensão e prisão preventiva. As demais ocorreram em Lucas do Rio Verde, Tapurah, Cláudia e Teresina, no Piauí.

 

Segundo o delegado, as operações tiveram início em fevereiro, após captações de informações sobre uma ramificação do crime organizado. “Foram identificados 52 criminosos envolvidos, entre eles criminosos presos, outros que atuam à distância realizando comandos de outros Estados, ainda na lavagem de dinheiro utilizando parentes próximos. O núcleo principal deles era aqui em Sinop, mas eles recebiam comandos da cidade do Rio de Janeiro, e aqui realizavam a importação de drogas em Sinop, Santa Carmem, Cláudia, Lucas do Rio Verde e Tupurah, também a lavagem de dinheiro e conforme realizavam o tráfico de drogas, eles tentavam ocultar esses valores.”

 

A lavagem de dinheiro era feita por meio de contas de familiares ou com roubo de dados para a criação de contas falsas. “Não foi identificada nenhuma pessoa jurídica, são todas pessoas físicas. Hoje foi realizada a apreensão de pouco mais de R$ 60 mil, além do bloqueio de 56 contas. Eram 52 investigados, mas ainda esses próprios investigados adquiriam, através de fraudes, realizavam o depósito nas contas de outras pessoas para posteriormente incorporar ao seu patrimônio, dissimulando uma origem ilícita.”

 

“Nem todos foram presos imediatamente, alguns nós iremos realizar procedimentos para identificá-los. O que a gente conseguiu perceber era que existiam dois núcleos na organização criminosa, uma ramificação que era os comandantes que realizavam essa internalização para Sinop em grande quantidade, e uma pessoa específica realizava a distribuição para venda. O ramo inicial era responsável pela lavagem de dinheiro e a internalização”, detalhou o delegado.

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